terça-feira, 31 de janeiro de 2012



É por causa desse seu apreço desesperado por um baseadinho, querida Rita, que um monte de gente inocente desgraça a vida... talvez gente que não lhe seja importante, já que o que conta é extravasar essa energia maluca pra dizer ao mundo que o barato é ser livre e desimpedido. Infelizmente para a senhora, querida roqueira dos tempos da ditadura, nós vivemos em uma sociedade, lugar em que os nossos atos públicos devem responder na base da vigência das leis (chama-se democracia, quero lembra-la)... nada contra a sua fumaça da paz, contanto que ela seja fumegada no recanto do seu lar... e para completar, em matéria de agitação popular a favor da violência, aí sim a senhora deu um show... se fosse realmente representante da paz, imagino que preferiria estar tocando cítara em alguma aldeia Hippie ou rolando na areia de alguma praia nudista. E para os que acham que o meu discurso está reivindicando a volta da censura, antes de marcharem na Paulista contra a minha pessoa, basta lembra-los que existe uma diferença muito grande entre liberdade de expressão e desrespeito a ordem pública... que todos possam sempre dizer o que pensam e também sejam responsabilizados quando o seu discurso ultrapassa o campo das idéias e vira ato violento contra a liberdade coletiva.

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