quinta-feira, 23 de maio de 2013

NÃO!...


Que diabos é não conseguir dizer não!
Senhor? Gostaria de um pouco de truta no manjericão?
Odeio truta, mas desejo sim, [vai que o manjericão rouba a cena...]
Que tal city-tour em Cubatão?
Pausa para avaliar a questão: {pensando...:
Mangue fedorento
Gente sem graça que só vendo
Trânsito na serra
E, claro, a principal atração:
Poluição!
Ah Cubatão, minha querida, fora tu só Veneza
Com as pombas encardidas a bicar meu dedão...}
Já em solo cubatãonense:
Senhor? Gostaria de naufragar com o Bateau Mouche?
Pendurar-se de cabeça para baixo mergulhado num balde cheio d’água...?
Balde de latão? Pergunto eu... se for, topo, se não for, topo também!
Que mal tem?
Que diabos é nunca dizer não!
Mamãe ao ver-me nascer deve ter dito:
Vá filho, não recuses nada! Sejas sempre solidário ao contingente de bobos do qual o mundo é feito
Sejas tu também um bobão, um paspalho de preferência
E, cuidado, tome tenência! Nada de dizer não...
Pois não, mamãe!
Nã nã! Tapa na boca!
Tapa na boca...

...

...

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