terça-feira, 21 de maio de 2013

O PORQUÊ DOS VERSOS...

Perguntaram-me o porquê dos versos
Respondi ao inverso:
Por que tu perguntas isso?
Porque a mim interessa, ora essa!
Pois bem, então, não percebes que já estamos a rimar, meu irmão?
Quem rimas é tu, disse-me, eu da poesia não guardo razão
Rimas de novo, amigo querido!
Ora! Vá lamber sabão...
E foi se embora
Só o tempo de voltar e já esbravejar:
Fazer-me de tolo? Comigo não! Pensas que pode troçar da minha pessoa, seu metido a Fernando
Pessoa? Perguntei...
Deixe-me em paz! Tu és desses indignos que vivem a vida a toa!
Até mais então...
Não vou-me ainda não! Antes, diga-me de uma vez por todas: quem tu pensas que és?
Uma pedra no meio do teu caminho, disse
Tu e teus rapapés! Até logo!
Já te vais?
Ficar aqui contemplando teus ais? Me vou, tchau!
Tu também poeta és, nada mal!
Deixe-me seu indigno! Imaginei que fosses meu...
Querido amigo?

...

...

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