quarta-feira, 5 de junho de 2013

Não conheço...

Sou adepto dessa espécie de emoção primitiva
Sou pré-socrático assumido
Nada de conhece-te a ti mesmo
Não, não me conheço, nem quero que me conheçam...
Sou dessa espécie em que o que toca é o verbo sensível
Nada de frases formuladas demais
Nada de elucubrações da alma
Nada de poemas lacrimosos...
Freud é uma aberração
Não tenho - e se tenho, não quero ter - interior algum
Ver já basta
O raso é o universo
Quem é profundo me cansa
Os mistérios aqui estão, ao alcance das mãos...
Toda tradução é uma deturpação do infinito de coisas
Que existem por existir... e essa, a existência palpável
É a maior das grandezas...


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