Não desejo as garras da imagemSão as palavras que me guardam memóriaSumindo comigo na velocidade de um pontoVisto em silêncio contido meu desejo de acabarPorque no efêmero de uma assinatura invisívelMe faço verAinda que por tempo curtoPerduroAo passo que a eternidade do semblante marcadoEm cores visíveis embotado
Morro eterno
E triste
De uma doença de nunca poder apagar
Aquilo que sei jamais ter sido
E por desejos outros
Haver sem direitos
Merecido.
...
...
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