Que saudades de ir ao teatro para ver teatro!
E fugindo da vida, encontrá-la bem ali
Tão real quanto esconde ser
Tábuas de histórias
Cuja única verdade
É parecer!
Porque não fosse a farsa a cobrir de enfeites e purpurinas os nossos tristes dias
Cegos dançaríamos
E tomando a valsa por silêncio sério
Viveríamos!
Antes esconder para fazer ver!
E quem diria que assim seria?
Eis quem sois, diz a mentira:
Nem mais corretos
Tampouco menos patéticos!
Forjar as horas
Colorir as certezas
Costurando melodia onde antes não havia!
Função mais nobre não há
Na poesia...
...
...
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