sexta-feira, 18 de abril de 2014


E de novo
E mais uma vez
Por quantas outras?
Novamente
Não sei

Manhã, dia, tarde e noite
Se a história é uma prece
Ladainha que se repete
A minha não resiste
Só aparece
E acontece

Quando some
Some
Sem heranças, legado
Ou
Nome

A paisagem que por essa janela abre-se a mim
Se fosse uma a cada dia
Eu
Filho do tédio da existência
Me perderia

Me invento só da janela para dentro
O que existe por fora eu espero coerência
Ainda que custe tempo
Paciência

...

...

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