Estava decidido, iria parar de escrever, bastaria para tanto uma despedida simples, algumas poucas palavras, as últimas e definitivas como um bom epitáfio literário que diz: o que tinha de fazer já fiz, agora é com vocês, e como precisasse algum tempo para praticar e encontrá-las, passou a vida inteira escrevendo sem parar, e quando finalmente conseguiu refrear seu ímpeto de busca não foi por haver encontrado frase ou expressão alguma, mas porque morreu, antes mesmo de vangloriar-se pelo ponto final que nunca soube onde e como pingar...
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