domingo, 16 de novembro de 2014

Não faço esforço nenhum para nada
Ainda menos para ser esse que sou 
Sou o que sou e sem remorso algum de o ser
Minha identidade é saber que existo
E isso basta
Meus sofrimentos são de ordem diversa ao da substância íntima que tantos imaginam habitar o interior de suas almas
A minha alma padece de vazios incomensuráveis 
Sou ninguém!
E por isso sou tantos sem a nenhum poder-me ater - eis a minha sina!
Sou essa moldura oca jogada ao palco do mundo 
Não escondo-me atrás de personagem algum
Sou eu próprio o único personagem possível
Se sou só isso
Já sou infinitos  

...


...

 



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